terça-feira, agosto 31, 2004

Baía



Gostava de saber qual a influência de pessoas como Carlos Godinho ou José Manuel Freitas nas escolhas de Scolari.

Icon






Para os utilizadores de browsers decentes (o que não inclui o Internet Explorer) como por exemplo o Mozilla, é já visível na barra do endereço o símbolo do blogue. Mais uma inovação que espero ser do agrado dos leitores.

Chama

Fotini Papaleonidopoulou, 10 years-old, carries a lantern with the light taken from the cauldron flame during the closing ceremonies of the Athens 2004 Summer Olympic Games on August 29 © GETTY IMAGES/Scott Barbour

Na cerimónia de encerramento de Atenas 2004, Fotini Papaleonidopoulou, 10 anos, com um sopro apagou a Chama Olímpica.
Caso fosse em Portugal, Quim Silva, 45 anos e um farfalhudo bigode, acenderia a chama com uma cuspidela. No encerramento, Sónia Vanessa, 15 anos e mãe de 2 filhos, apagaria a chama com um enorme arroto.

Amarelas

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As matrículas amarelas estão prestes a regressar a casa. Com elas vão os pinheirinhos de bom cheiro, os terços no retrovisor, os F's e os P's estampados na mala, as bandeiras portuguesas na parte de trás dos carros, os guarda-sois do Mickey e da Minie e três quartos da população das aldeias de Trás-os-montes. Serão estes senhores, que falam francês com os filhos, que quando se irritam lhes dão estalos em português e que arrotam palavrões nesta mesma língua, mais portugueses que o Obikwelu? Eu espero que não.

segunda-feira, agosto 30, 2004

Portugal

ATHENS 2004 Closing Ceremony - August 29: Snapshot of the Closing Ceremony at the Athens Olympic Stadium. Getty Images / Photo by Stuart Hannagan

Sobre a presença portuguesa nos Jogos Olímpicos. A melhor de sempre? Em Los Angeles '84 tivemos uma medalha de ouro e duas de bronze de bronze mas na altura o boicote dos países de Leste (do Pacto de Varsóvia só a Roménia participou) retirou um pouco o valor a estes Jogos Olímpicos. Daí que esta participação pode ser considerada a melhor de sempre, três medalhas num total de dezassete desde o início dos jogos é quase 18%. Agora se compararmos as medalhas com as dimensões e o desenvolvimento do nosso país é muito pouco. Nos 25 da União Europeia ficámos em 18º Lugar, além disso há países à nossa frente como o Zimbabwe, Azerbaijão, Uzebequistão, Cazaquistão, Georgia ou Irão.
No entanto, não concordo com o Dupont quando ele critica os nossos atletas. Se fizessem sondagens para saber quantos portugueses já foram a um meeting de atletismo, a uma prova de natação, a um jogo de polo aquático, a um combate de Taekwondo, a uma regata de vela ou a um Open de Ténis os números seriam residuais. Se ninguém gosta de ver estes desportos durante uma olimpiada (espaço de quatro anos entre dois jogos olímpicos consecutivos) como se pode exigir que os seus atletas conquistem medalhas nos dezassete dias dos Jogos? Aliás, se nas sondagens perguntassem quantos portugueses praticaram algum desses desportos os números ainda seriam mais deprimentes. Temos um povo que só gosta de ver o desporto do sofá e de exigir dos outros aquilo que ele não é capaz de fazer. Como atleta amador não posso deixar de admirar quem participa nos Jogos, seja para ficar em primeiro, seja para apenas terminar as provas. Claro que não estou a falar nos dezoito meninos mimados que foram representar o país no futebol, mas sim numa Ana Dias que fez a maratona em três horas. É muito tempo? Quem me dera conseguir correr 42km em três horas. Há ainda o caso de Fernanda Ribeiro, que desistiu. Admiro-a por ter conquistado uma das três medalhas de ouro do nosso país, mas se foi a Atenas pelo menos devia ter terminado, para honrar a sua carreira e os próprios Jogos. É criticável esta sua postura, mas talvez seja a única pessoa que merece continuar a ter o nosso respeito apesar da atitude.
O problema do desporto português é de todos menos dos atletas e treinadores, é dos seus dirigentes, é dos governos e é sobretudo de uma população que só gosta de futebol, de apitos dourados e de Fernandos Searas, Dias Ferreiras e Guilhermes Aguiares.

Trap

Este Post do Terceiro Anel mostra porque é que Trapattoni é o meu treinador favorito.

Grécia

Agora que a Grécia está na moda, porque não ouvir Eleni Karaindrou?

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domingo, agosto 29, 2004

Vanderlei

EFE

Não sei se será uma qualidade toponímica, mas é o segundo Vanderlei que conheço a lutar pelo seu objectivo ultrapassando as mais graves contrariedades. Vanderlei Cordeiro possuía cerca de meio minuto de vantagem a sete quilómetros do Estádio Panathinaiko quando um ex-padre irlandês o agarrou e empurrou para a zona do público. Após alguns segundos Vanderlei conseguiu sair, mas os adversários já estavam demasiado próximos, acabando o brasileiro por obter apenas a medalha de bronze. Ninguém sabe se conseguiria chegar em primeiro, mas a coragem e a vontade de prosseguir superam qualquer medalha. Ficará para sempre como uma figura da História dos Jogos, e este momento é inesquecível. Quanto ao Irlandês, devia ter respeito por quem trabalha anos e anos para 42km de sofrimento que acontecem uma vez na vida.

sábado, agosto 28, 2004

Visão

Na capa da Visão, Santana Lopes aparece a ler o Le Monde, depois no interior diz que os seus assessores seleccionam as notícias mais importantes (da imprensa internacional de direita) para ele ler. Pergunto:
Porque é que está a ler o jornal se tem os tais assessores?
Não será uma falta de respeito ler o jornal enquanto os jornalistas o entrevistam e fotografam?
Será que ele está apenas a posar a fotografia e afinal não lê nada?
O responsável pela imagem da CARAS terá transitado para a Visão?

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sexta-feira, agosto 27, 2004

Canoagem



Hoje acordei às 6h40 para ver a final de canoagem na modalidade K1 1000m, na qual participava o português Emanuel Silva. Era tão cedo, tão cedo, que nem o comentador do Eurosport tinha acordado, tendo a transmissão apenas o som dos remos a bater na água. O canoísta português não conseguiu ir para além do 7º lugar (um óptimo resultado que confere um diploma olímpico), mas as canoas vilacondenses NELO conquistaram os primeiros lugares da prova realizada num canal artificial construido na pista do antigo aeroporto de Atenas.

Rir

Caso não tenham reparado, tenho mais vontade de rir quando consulto as capas dos "Jornais Desportivos" do que quando leio o gato fedorento

Trapattoni

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Nunca gostei deste treinador italiano, sempre o considerei o típico defensor do catenaccio, um herdeiro da táctica de Helenio Herrera no Inter de 1967. Agora tenho que fazer a mea culpa, Trap está a fazer um grande trabalho em prol do meu clube e espero que continue em Portugal por muitos anos. Obrigado!

No Comments

Versão 3.0 (Repetir-se-á sempre que Portugal ganhar uma medalha nos Jogos Olímpicos, esse evento desportivo secundário quando comparado com um treino do Benfica)















quarta-feira, agosto 25, 2004

Atenas

Após a primeira metade dos Jogos Olímpicos, um post em jeito de balanço.

Cerimónia de Abertura:

Não teve a magia de Barcelona nem a subtileza de Sidney, mas não deixou de ser um momento inesquecível. O sonho de qualquer atleta é percorrer aquela volta à pista esquecendo todos os recordes dos 400m, saboreando apenas as luzes dos flashes e a cor da escuridão. (Quando falei em "atleta" não me estava a referir a essa espécie rara denominada "Jogador de Futebol")


Photograph from the Opening Ceremony of the ATHENS 2004 Olympic Games © ATHOC / GETTY IMAGES

Natação:

Michael Phelps ganhou 5 medalhas de ouro, é certo, mas a sua imagem de teenager, com auscultadores nos ouvidos ignorando o seu nome na apresentação dos nadadores, retira-lhe qualquer simpatia, dá-lhe um ar de homem que só sabe nadar, com uma cabeça que apenas serve para segurar o aparelho musical. Já Ian Thorpe é uma antítese em simpatia, embora o facto de calçar 53 seja digno de ser considerado doping (uso de barbatanas).

Michael Phelps of USA and Ian Thorpe of Australia are seen after the men's swimming 200 metre freestyle semifinal at the Main Pool of the Olympic Sports Complex Aquatic Centre in Athens on 15/08/2004 © GETTY IMAGES / Stuart Hannagan

Ginástica:

A ginástica tem envergonhado os Jogos Olímpicos, a polémica nas votações abre uma brecha por onde sai um fumo de suspeição. A medalha de ouro entregue a um americano após um erro nas contagens provocou a suspensão de 3 juízes mas a justiça desportiva não foi feita, e a Coreia do Sul não se pode queixar senão ainda perde o apoio do seu aliado desde os anos 50.

 Morgan Hamm of the USA competes in the men's artistic gymnastics floor exercise finals  at the Olympic Sports Complex Indoor Hall in Athens on 22/08/2004 © GETTY IMAGES/Chris McGrath

Portugal:

Na altura em que escrevo Portugal tem 3 medalhas. Sérgio Paulinho (afinal o ciclismo português e equipas chamadas LA Pecol não são tão maus como o Dupont diz), Francis Obikwelu e Rui Silva igualaram o feito de Los Angeles 1984, onde Rosa Mota, Carlos Lopes e António Leitão conquistaram também 3 medalhas. Ainda estamos bastante atrás de alguns países da nossa dimensão, mas os resultados começam a aparecer. Não por qualquer ajuda governamental mas sim pelo esforço de todos os atletas, pessoas que muitas vezes em condições de puro amadorismo vão treinando às 6 da manhã antes dos estudos ou do emprego. Todos eles merecem ser medalhados.
Não queria deixar escapar uma referência a Ana Dias, pode ter feito a maratona em mais de 3 horas, pode ter desmaiado, pode ter sido reanimada com soro, mas terminou e esse é o verdadeiro espírito olímpico.

Cycling Road picture, Sergio Paulinho of Portugal waves to the crowd after he received the silver medal in the men's cycling road race with a time of 5:41:44 on 14/08/2004 © GETTY IMAGES / Doug Pensinger

Amanhã:

Vanessa Fernandes no Triatlo, pode ser uma grande surpresa ( seguir a partir das 8h)



Bem-vindos

A aura blogosfera parece chegar por fim à Faculdade de Engenharia. Tenho que dar as boas vindas ao Plácido, Edgar e Ana Miguel. Espero por novos posts!

segunda-feira, agosto 23, 2004

No Comments

Francis Obikwelu, medalha de prata olímpica nos 10o metros. "Imprensa desportiva" do dia:



















Prefiro dar dinheiro à McDonald's do que a jornais "desportivos" portugueses.


Ausência

Graves problemas afectaram a minha internet. Teve que ser internada e só hoje teve alta. Espero que não tenha nenhuma recaida. O (ouriço cacheiro) segue dentro de momentos.

quinta-feira, agosto 19, 2004

Tempo

Estamos a meio de Agosto e a chuva continua a cair. Onde é que já se viu? Não há direito! Um ano inteiro a trabalhar, trezentos e sessenta e cinco dias e seis horas de esforço e no primeiro dia de férias a chover? Não mereço! Este governo devia de fazer aguma coisa para mudar o tempo, a culpa é deles. Alguém devia de fazer alguma coisa contra o mau tempo, no meu tempo não era assim.
No meu tempo, o tempo portava-se bem, se uma pinga de chuva qualquer se atrevesse (e não se atrevia, acreditem) a sair da sua nuvem e a mergulhar sem pára quedas, aparecia logo alguém com uma palmatória a discipliná-la. O que este país precisa é de disciplina, de alguém que meta a chuva na ordem. E já agora a minha sogra também.
O que faço agora? Já estou farto de ver as pingas indisciplinadas a suicidarem-se no parapeito da janela, a aparelhagem que trauteia o Best of José Cid repete a última música pela quarta vez, os meus filhos que foram de castigo para o quarto há quatro horas até pararam de chorar, o que me resta? Não, não vou voltar a conversar com a minha sogra. Maldito o dia em que convidaste a tua querida mãe para passar as férias connosco. A velhota não deixa de se queixar ao Deus dela, de falar no tempo, quando era nova não chovia assim em Agosto, que agora não há disciplina. Por causa de retrógrados como ela é que o nosso país não avança. O governo é um grupo de retrógrados que não consegue parar a chuva de Agosto, o trânsito e a minha sogra. No meu tempo o governo não tinha retrógrados, vivia-se para o futuro. Depois o futuro chegou e deixou-se de viver.
Acho que o futuro surgiu no dia em que casei (Embora o sentisse perto quando conheci a minha ex-futura sogra).
No nosso tempo não chovia em Agosto e tu eras o sol incessante, hoje és uma pinga horrível, gorda e indisciplinada. Havia de aparecer alguém com uma palmatória a ensinar-te o que é a vida, como o meu pai ensinava à minha mãe. No nosso tempo mesmo quando chovia em Agosto (E não chovia) nós dávamos as mãos e desviávamos por entre os espaços das pingas(Lindas, magras, disciplinadas). No nosso tempo sentávamos a ver a chuva ouvindo o primeiro album do José Cid, escutando a primeira música como um anúncio divino. No nosso tempo passávamos quatro horas no quarto e quase chorávamos de alegria. No nosso tempo construíamos o mundo num olhar. Hoje és uma retrógrada pinga de chuva que só não cai de baixo para cima porque o Deus da tua mãe não deixa (É o único que tem uma palmatória a disciplinar-te, eu perdi a minha quando descobri o futuro).
Hoje é Agosto e chove, e o governo não faz nada.

terça-feira, agosto 17, 2004

Jornais

Para os leitores de jornais desportivos tenho uma novidade muito importante a dar: Durante 17 dias, em Atenas, capital da Grécia estão a disputar-se os Jogos Olímpicos, uma competição que vai para além daquele torneio em que a selecção de sub-23 perdeu com o Iraque.
Digo isto porque os jornais desportivos nacionais não reconhecem a competição desportiva mais importante do planeta. Senão vejamos:

No dia seguinte à cerimónia de abertura no jornal O Jogo não existia na capa uma única referência à inauguração dos Jogos, sendo a primeira página preenchida pela preparação da Supertaça portuguesa que se realizava uma semana depois (!). No Record é mais importante Petit afirmar que "Tem de ser o ano do Benfica" (como o ano passado, como há dois anos, etc), aparecendo em rodapé uma referência fugaz ao evento e só a A Bola dá o destaque devido aos Jogos.



No dia seguinte, e depois do fantástico Sérgio Paulinho conseguir a medalha de prata logo atrás do melhor corredor de clássicas dos últimos anos o destaque dado ao ciclista foi coerente com o dia anterior. Em O Jogo é importante destacar a prestação de Zahovic num jogo particular (!) e a vitória do Benfica por 2-0 à equipa que pertence ao seu Director Geral (!). No "Record" falava-se no grande João Vilela e só "A Bola" deu destaque ao feito do jovem Paulinho.

Não me agrada o jornalismo d'A Bola, mas tenho que concordar que foi o único jornal desportivo com o mínimo de ponderação, quanto aos outros só posso dar um conselho: Tenham Vergonha!

É impossível chamar a isto jornalismo desportivo, porque não tem nada de jornalismo e o desporto é censurado, chamemos antes "Futebolês Panfletário" ou algo do género.

quinta-feira, agosto 12, 2004

Tempo

O tempo é um centímetro de luz
percorrendo universos de sombra.
A luz coagula instantes
em artérias que percorrem as
profundezas da alma.

São gotas de hemorragia insaciável,
escorrem
pelo desconhecido e
poucas descem até à mais alta suerfície.
No cume da memória
a eternidade tem os dias contados
um por um
até à cumplicidade perfeita.

segunda-feira, agosto 09, 2004

RTP



Ainda há uns posts elogiei um programa da televisão pública e o comportamento exemplar do seu apresentador, hoje vou escrever sobre o pior desta estação.
Apesar de estarmos habituados a uma boa cobertura da Volta a Portugal e aos comentários de qualidade de Marco Chagas e João Pedro Mendonça, o programa que antecede a transmissão de nome "Há Volta" desce ao pior nível da televisão em Portugal. Trata-se de um envernizador de presidentes de câmara ao qual se acrescentam cantores de música de qalidade duvidosa sem qualquer ligação com a região de onde é feito o programa. A RTP concilia assim o dinheiro das editoras musicais na promoção dos seus próprios cantores com o dinheiro investido pelas autarquias na promoção dos seus próprios presidentes, depois dizem estar a promover toda uma região e a fazer serviço público. Eles que fiquem contentes com esse rótulo.
A cereja no topo do bolo é a apresentadora mais irritante da actualidade. Chama-se Bárbara Oliveira Pinto, todas as perguntas que faz foram decoradas ao longo do dia anterior e não existe qualquer alteração do guião consoante as respostas do interlocutor. Trata todas as pessoas como atrasadas mentais num tom: "Eu sou da televisão, por isso também sou superior a vocês" e faz um sorrisinho estúpido quando finge ouvir os entrevistados. A Bárbara "Cereja" Pinto, com a sua vozinha de cana rachada, é o típico caso de quem trabalha sem qualquer mérito para além dos atributos físicos.
Será esta a televisão prometida por Nuno Morais Sarmento?

domingo, agosto 08, 2004

Arrivederci













O jpm tinha razão, Del Neri foi-se embora antes do II jantar de blogues vilacondenses. Parabéns! Como portista fico contente.

sexta-feira, agosto 06, 2004

Tachos



Não vou escrever sobre a política em Portugal, mas de algo muito mais nobre.
"Na Roça com os Tachos" é o único programa africano a passar na televisão portuguesa. Um programa peculiar que nos leva até às roças de São Tomé. O seu apresentador demonstra uma simplicidade comovente, e um habitante do mundo dito desenvolvido pode sorrir e pensar que a civilização, o crescimento económico e a competitividade não têm qualquer valor comparados com a felicidade, a alegria de viver que estas pessoas têm. Parabéns João Carlos Silva, os portugueses também queriam ser São tomenses!

quarta-feira, agosto 04, 2004

Portuguex

Us adolescentes dos dias de hoxe inventaram uma nova forma de ixcrever. Baxeada num konxuntu de k's e x's, exta nova kurrente de ixcrita tá numa grande axenxão e us tlms têm axudado na divulgaxão dexte novu Portuguex. Konfexu k pa mim ixtá a xer mto difíxil ixcrever exte post e axo k vou parar pur aki, n xe importam poix n?
Será esta a nossa língua do futuro? Apesar de não ser muitos anos mais velho que esta geração, estou bastante longe desta realidade nascida com o sms e a internet. Mas não ponho de parte a possibilidade de os meus netos escreverem desta forma e considerarem-me um fóssil por escrever à moda antiga. Estaremos no início de uma revolução linguística? As línguas vão evoluindo e o Português de hoje não é o Português de há 100 ou 200 anos. E daqui a 100 anos? Tenho quase a certeza que os k's e os x's terão invadido o dicionário e provocado um golpe de estado que empurrou o português de hoje para o exílio da terceira idade. Claro que me faz muita impressão, mas tenho que saber aceitar. Ao meu trisavô também seria complicado pensar que agora se escreve Pharmacia com F.

Se em 2104 um qualquer internauta encontrar este post, agradecia que deixasse um comentário dizendo se eu tenho ou não razão.

Traduxão:
Xe em 2104 1 qq internauta encontrar exte poxt, agradexia k deixaxe 1 Komentário dixendo xe eu tenhu ou n raxão.

terça-feira, agosto 03, 2004

Messenger

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A sonda Messenger partiu a caminho de mercúrio. Esta sonda, patrocinada pela Microsoft leva um conjunto de icons para mostrar aos habitantes deste planeta e permite conversar com eles em tempo real, usando uma câmara web e microfone. Para além disso tem outras facilidades como a possibilidade de jogar Damas, Solitário, Bejewled e Bandeiras de Draga-Minas com os Mercurianos (ou mercuriocromos?), bloquear os mais antipáticos habitantes do planeta (eles já bloquearam o Bush) e gerir contactos em grupos distintos. Para versões futuras da sonda Messenger prevê-se o envio de short messages sem ser necessária a utilização de telemóvel.

segunda-feira, agosto 02, 2004

"Raíz de Dois"

É o título do meu segundo romance. Ainda sem saber se a minha primeira obra será aceite por alguma editora, vou iniciar hoje a escrita do meu segundo livro. Tenho o fio condutor do romance enrolado pelos meus neurónios e sinapses. Agora vou estar meses, anos, a percorrer o meu interior desapertando nós e procurando locais ocultos. Com as palavras tentarei levar o fio ao interior dos meus leitores, desamarrado, solto e livre.

Regozijo

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O nosso novel Ministro do Ambiente merece ser reconhecido por todos os portugueses como um homem de uma sapiência exacerbada e de enorme solidariedade. Conseguiu a inimaginável façanha de visitar a semana passada a cidade de Setúbal e esta semana a cidade de Matosinhos, ou seja uma câmara comunista e outra socialista, ainda por cima esta última inclui uma refinaria pouco poluidora e uma lota de momentos lúgubres. Nobre Guedes mostrou assim não ser racista nem xenófobo, e acentuou este facto no seu discurso, sente-se um homem livre e não se importa de falar com pessoas que comem criancinhas ao pequeno-almoço.
Dou-lhe os parabéns senhor Ministro! Sou assim a segunda pessoa deste mundo a elogiá-lo, depois da sua auto-congratulação de hoje. Talvez um dia seremos três a achá-lo um excelente ministro, basta o Luís Delgado escrever uma crónica sobre si!
Estou a ser irónico? Eu? Devem ser boatos!

Pergunta

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Se a cidade mais poluída do mundo é uma obra terrível da ex-União Soviética, porque estão “Os Verdes” associados ao Partido Comunista?