segunda-feira, agosto 25, 2003

Terra

Este estranho cheiro
De luz que é maré
Enche os meus pulmões
De calor
De frio
De vida
até me esquecer de tudo
E ficar só eu
E tu, que te estendes
Pelo imaginário
Tu, que seguras
Rios e mares
Choros e sorrisos
Bonanças que são tempestades
Príncipes que são sapos
Belas que são monstros
Sois que nascem no mar
Luas que acordam com o dia.

Permaneces
Igual
Eternamente igual
Olhando para tudo
E restando a mesma Terra
Uma Terra de Mar