quarta-feira, dezembro 31, 2003

2003

Apesar do discurso depressivo que flutua pelo país, o ano de 2003, em termos pessoais, foi um dos melhores da minha vida (Porque fica sempre bem dizer que há 8235 anos houve uma cheia maior, que há 43579 anos houve um sismo maior, que há 695865 a Terra esteve mais próxima da lua, etc. etc. também não digo que foi O melhor).

Foi em 2003 a minha estreia no teatro, foi em 2003 a minha estreia em finais de Taça UEFA, foi em 2003 a minha estreia no Estádio do Dragão, foi em 2003 a minha estreia nos subterrâneos do Porto, foi em 2003 a estreia do (ouriço cacheiro) e do Só Rima, foi 2003 o ano em que fiz mais cadeiras, foi em 2003 que li o melhor livro até agora (Cem Anos de Solidão) e foi em 2003 que acabei o meu.
Em termos internacionais destaco a guerra como acontecimento negativo, a morte de pessoas inocentes, e entre as vidas relembro a de Sérgio Vieira de Mello (encontre aqui o texto que escrevi nesse dia). Positiva a revolta que o conflito no Iraque gerou, e as pessoas que acordaram graças a isso (Antes não tivessem acordado).

No nosso país este foi o ano Xanax, Zoloft e Seroxat. Mas as pessoas estão a ficar cansadas da depressão e prevejo (qual Abelha Maia) o seu fim no Euro 2004. Não uma cura, porque ela há de regressar com a nova crise económica. Será que neste país já alguém ouvir falar em ciclos?

O bom ano de 2004 para todos (os portistas). Cheio de campeonatos, taças e liga dos campeões!