quarta-feira, novembro 17, 2004

Andebol

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Cheguei há pouco tempo de um treino de andebol, algo que já não acontecia há oito ou nove anos. Não vou aqui falar do meu modesto treino nem do meu sobrecarregadíssimo horário de actividades extra-curriculares, vou antes falar do estado actual do andebol.
Para quem não está muito dentro do assunto, existe um grande diferendo entre a Federação de Andebol de Portugal (FAP) e a Liga de Clubes. O autoritário presidente da Federação recusa-se a atribuir os campeonatos profissionais à liga como acontece por exemplo no Basquetebol e no Futebol. Esta birra retrógrada tem sido ultrapassada com protocolos de cortar à faca feitos em cima da hora com o patrocínio do Secretário de Estado do Desporto. No entanto, este ano, o Presidente da Federação tomou medidas drásticas e não permite que os seus árbitros dirijam os jogos da liga. Resultado: sem árbitros não há jogos, sem jogos não há campeonatos e os jogadores que se entretenham nuns torneiozitos quaisquer a jogar contra a parede. Temos agora os melhores jogadores portugueses, que levaram a selecção a mundiais e a europeus a jogar ao meiinho.
Hoje, para assinalar o meu regresso a este desporto, fizeram-se audições parlamentares ao presidente da Federação e ao Presidente do Instituto do Desporto. Os deputados parecem remar no mesmo sentido e aprestam-se a retirar a utilidade pública à federação. A FAP responde que não precisa de subsídios para nada. O que fazer?
Esperar que ele se reforme.