sexta-feira, dezembro 03, 2004

Políticos

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Como ficou explícito no post anterior, hoje estive presente no encontro de reflexão estratégica Presente e o Futuro do Centro do Porto. Todos os oradores eram professores universitários e na plateia, onde deveriam estar políticos e membros dos orgãos decisores estavam quase só pessoas especializadas no planeamento e ordenamento. A minha simpatia pelos políticos já é bem conhecida desde os tempos deste post. No entanto existiam duas excepções e meia.
A meia excepção foi o Vereador do Urbanismo e Vice-Presidente da Câmara Municipal do Porto, Paulo Morais. Este vereador esteve presente na sessão de abertura do encontro, dando as boas vindas logo após o Reitor num discurso habitual nestas circunstâncias. O facto do tema de hoje ser o Urbanismo e Reabilitação Urbana, algo distante do seu pelouro, deve ter sido uma das razões para ele se ir embora logo a seguir e não ter ficado a ouvir o que se dizia sobre a cidade onde por acaso ele exerce o cargo de vereador.
As excepções seguintes são o Presidente da Comissão Executiva da SRU Porto Vivo, Joaquim Branco e o ex-presidente da Câmara e futuro candidato a candidato Nuno Cardoso. Nuno Cardoso era um técnico desta área e alguns dos oradores foram seus professores e colegas na FEUP. Acredito que ele conheça bastante bem os problemas da baixa do Porto e não precise deste tipo de conferências para dialogar com os cientistas mais entendidos na matéria, mas penso que a forma de estar deste político durante a conferência não contribui muito para a sua imagem. Lá o facto de ter chegado atrasado ainda se compreende, não é qualquer um que aguenta um Professor Novais Barbosa a discursar durante meia hora e um vereador que se vai embora mal acaba de chegar. O pior foi o facto de ter passado a conferência a falar com o vizinho do lado e ao telemóvel, não prestando a mínima atenção ao que se dizia por lá e incomodando todos aqueles que se encontravam à sua beira e tinham chegado bastante antes (incluindo aqui o excelentíssimo autor do blogue). De seguida, a habitual intervenção na fase das perguntas, que não sendo de todo descabida, não foi nenhuma pergunta. Algo habitual quando se mistura a comunidade com políticos.
A moeda fraca também se estende ao Porto.