Brasileiros

Penso que era José Maria Pedroto que dizia "Um brasileiro é bom, dois é demais, três é uma escola de Samba". Nesta semana partiram dois jogadores marcantes para a história do Porto já que foram autores de golos nas duas últimas finais europeias.
Carlos Alberto, se fosse treinado por Mourinho durante toda a sua carreira, tornar-se-ia o melhor jogador do mundo. Derlei foi um exemplo, aquele jogador que me emocionou no segundo jogo das meias finais na Corunha. Aquele que depois de cair só não se levantava se tivesse perdido uma perna.
Este ano existia um novo Derlei e um novo Carlos Alberto. Os cabelos que usavam, como dizia muito bem a Gabi, eram sinal de que algo não ia bem com eles, porque o estilo capilar de vedetas era contrastante com o estilo futebolístico de pernetas.
As culpas dividem-se por um treinador sem mão no balneário e uma política de contratações que exagerou no mecado brasileiro. Saiu o Deco entrava o Diego, e acabavam os jogadores brasiliros por aí. Não é uma questão xenófoba, não me importo que sejamos invadidos por brasileiros, é uma questão táctica e de concentração competitiva.