Vertigo
Será o título do novo album dos U2. Pelos vistos um exemplar foi perdido pelo grupo no sul de França e com medo da pirataria e da distribuição em massa pela internet ponderam antecipar a data de lançamento do album (era previsto sair apenas no natal) evitando grandes prejuízos. Uma vez mais sobe à superfície das discussões o tema da pirataria discográfica, mas neste caso como em todos os outros onde os intervenientes são os músicos mais populares quer ao nível internacional quer ao nível nacional discordo da grande luta contra o livre acesso à música. Sou a favor dos direitos de autor, mas os rendimentos que os artistas tiram de uma tournée chegam e sobram para pagar a produção do disco, de todos os elementos de apoio e ainda tornam os músicos ricos ou milionários (consoante a dimensão internacional). A produção musical em grande escala devia ser gratuita. Prefiro pagar 50 euros para ver os u2 ao vivo do que 20 euros para comprar o seu cd em vez de o conseguir com um simples download na internet. Eu sei que as editoras não vão gostar nada deste post, mas se compararmos os rendimentos dos músicos com os dos escritores que não fazem nenhuma tournée e apenas ganham o que vendem apercebemo-nos da grande injustiça artística. Um músico português consagrado não faz um espectáculo por menos de mil euros, um músico pimba chega a fazer 2 no mesmo dia por esse preço, e um escritor?
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