Antas
Desloquei-me às bilheteiras mas elas já lá não estavam. Por obra do lugar anual só nos jogos da taça passava por aqui. O último deles foi um FCP-Boavista, depois da inauguração do Dragão. Daqui fica a memória de uma noite passada ao relento, o papel com o número 1441 e uma espera que parecia eterna, com o objectivo de viajar até Sevilha.
A vista da bancada poente, ao fundo via-se a bancada nascente e a arquibancada, mais atrás um campo de treinos, as piscinas, os pavilhões e um velho campo pelado. Hoje, um enorme planalto com o Dragão e o Shopping ao fundo.
A única sobrevivente no cemitério. Ao alto ergue-se uma torre de iluminação. Mais que um cruzeiro, uma Anta.
A antiga rampa que descia por trás da superior sul. Por aqui caminhei muitas vezes até a um treino de andebol no Afonso Pinto Magalhães, estes paralelos são um pouco de mim, e os carros estacionados esperam que se erga uma nova loja azul.
A vista das claques. Ao fundo a superior norte, à esquerda, junta à bancada dos visitantes o meu lugar.
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