Fim do Campeonato - Análise
Este último campeonato, ao contrário do que sucedeu o ano passado, é um campeonato justo onde venceu a melhor equipa e em que as arbitragens, apesar de más, tiveram influencia em muitos resultados mas não conseguiram sobrepor-se à ordem natural das coisas.
Um Campeão Justo
A melhor equipa, os melhores jogadores, o melhor treinador, o melhor presidente só poderiam resultar no campeão.E foi isso que aconteceu, sem espinhas. Lucho e Quaresma foram os nomes mais falados, mas há 2 elementos que foram surpreendentemente essenciais para a conquista do título. Paulo Assunção e Raúl Meireles, que com uma disciplina táctica irrepreensível libertaram as estrelas para brilharem na frente de um 3-3-4 revolucionário.
Os outros
Em termos de justiça, nada há a dizer. Sporting foi a segunda melhor equipa, o Benfica jogando um pouco melhor que o ano passado lá conseguiu por sorte ficar à frente do Braga e o Nacional foi mais consistente que o Boavista. Na zona de descida, na última jornada o milagre aconteceu e as duas equipas mais prejudicadas em todo o campeonato (Gil Vicente e Naval) conseguiram sobreviver. Claro que tenho pena do Rio Ave, mas o seu futebol era mau de mais para este campeonato, não merecia nem por nada ficar à frente de um Gil, de um Naval ou de um Paços. Quanto aos históricos Vitória e Belenenses, para o último bastam 2 palavras José e Couceiro, para o primeiro é a prova que grandes jogadores podem fazer uma péssima equipa. Não me importava nada era que o Porto fosse lá buscar o Saganowsky e o Benachour.
Imagem do Ano
Boné utilizado por José Mota nas entrevistas.
(O que torna o nosso campeonato mais português. Paralelismos só na Volta a Portugal.)
1 espinhos:
obrigado pela referência ao meu blog
um abraço miguel.
Enviar um comentário
<< Atrás