terça-feira, outubro 31, 2006

Porto - Benfica




Eu sei que é tarde, mas a minha vida profissional anda a ocupar-me todo o tempo livre. E o tempo livre que resta (não é nenhum erro, estejam descansados) é passado a fazer coisas interessantes como andar de bicicleta, jogar futebol ou ir ao cinema e teatro.
Passando à frente estes assuntos pessoais que não interessam a ninguém, o jogo de sábado mostrou mais uma vez aquilo que são as duas equipas. 13 contra 12. De um lado a trauliteira equipa do Benfica com 2 reforços de peso, Jesualdo e Lucílio, de outro o Porto com um reforço que outrora foi um a menos. Falo, como é óbvio de Fernando Santos.
Embora eu não seja fã do 4-3-3, a equipa inicial do Porto era a que melhor cumpria este sistema. Lisandro funciona bem a entrar das alas para o centro, ao contrário do que acontece quando jogam Postiga e Adriano. Existe sim uma enorme desconpensação nas laterais. É certo que Fucile não é um prodígio a defender (ataca muito bem) mas o principal problema esteve nos extremos, que não acompanhavam a subida dos laterais, sobretudo Léo. Muitas vezes caía Lucho para a direita mas num 4-3-3 não deve ser o Médio Interior Direito a cobrir o lateral (só pontualmente) porque senão perde-se o meio-campo mas sim o extremo e Lisandro e Quaresma não defendiam. É um ponto a rever.
Apesar de alguma descompensação nas laterais o jogo esteve próximo da goleada até os trauliteiros repetirem a graça do ano passado exactamente no mesmo local mas desta vez partindo pernas. Para ajudar Jesualdo decide defender o 2-0 aos 31 minutos. O 2-0 é um resultado muito enganador, não dá segurança, sofre-se um golo e o adversário moraliza enquanto a equipa que está a ganhar encolhe-se. A melhor maneira de defender um 2-0 é marcar o terceiro. Jogando com 3 médios ofensivos faltou um elo de transição, e um meio campo musculado além de não construir é incapaz de entregar bem as bolas aos vançados. Valiam as subidas de Fucile para criar perigo. Em vez de Meireles devia entrar Jorginho. Não é nenhum Anderson mas a filosofia de jogo mantinha-se. Meter Meireles (que não deixa de ser um dos melhores do Porto e um indiscutível na selecção) foi convidar o Benfica a marcar quando o Porto o podia fazer facilmente mais 2 ou 3 vezes (do outro lado estava Fernando Santos). Há 2 argumentos fundamentais para defender esta tese:

1- Com 3 médios defensivos o Porto em 2 partes (1ª do Sporting e dos 35 da 1ª aos 35 da segunda do Benfica) o Porto levou 3-0.

2- Em 5 minutos com mais um avançado o Porto marcou o terceiro golo.

Mais tarde falarei em Anderson e nos trauliteiros.

3 espinhos:

Blogger lucho disse...

Vais falar no katsouradas:)

6:00 da tarde  
Blogger mfc disse...

esse jogo não deu no meu televisor!

10:08 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

trauliteiros?! não me digas que vais fazer um post sobre as entradas assassinas do lucho?!

6:21 da tarde  

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