sábado, abril 02, 2005

Papa

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Apesar de não ser Católico, não quero deixar passar em claro a morte de Karol Wojtyla, que marcou o último século e o início do actual. João Paulo II merece ser recordado como alguém que teve uma enorme influência na queda do comunismo na Polónia e por concomitância nos restantes países do Pacto de Varsóvia, um defensor da paz, um opositor do capitalismo selvagem, um pacifista, um homem que aproximou as diversas religiões, que teve coragem para pedir desculpa pelos crimes cometidos em nome de Deus e da Igreja Católica, e por ser alguém com um ar simpático e afável, de grande proximidade e simplicidade. Mais do que um Papa mostrou ser um homem como todos nós, um homem de valores.
A nível teológico e doutrinário esteve um pouco aquém da evolução noutros campos. Não alterou regras sem nexo como o celibato dos padres ou a não ordenação de mulheres e numa África que morre de SIDA mostrou-se intransigente quanto ao uso do preservativo, algo inconcebível nos dias que correram.
Até sempre.