Desastre

Volta Pedro Emanuel, estás perdoado!

Parabéns!

Roubo-lhes esta imagem para lhes dar os parabéns! Uma voz sempre crítica e presente na blogosfera e Vileira. O Quasi-diário. Depois da partida, a primeira estação é a de Vila do Conde, daqui até ao fim da linha ainda faltam muitas.

Varzim

A escolha do próximo treinador do Varzim não deve estar muito longe de Jozeph Mlynarckzick e Mielcarski.

Tonecas

O Professor do futebol português não devia perder tempo com este puto maltrapilho.
O menino Tonecas é muito estranho, é capaz de cometer a maior gaffe do mundo e continuar a pensar que o que disse estava correcto. Por exemplo: quando Argel e Edson trocaram beijos e carinhos, o menino Tonecas elogiou as suas atitudes dizendo que era sinal de que se aplicavam muito nos treinos (Eu pensava que o Benfica não tinha secção de Luta Greco-Romana).
O menino Tonecas também é um menino mal-criado, achava-se dono da bola e por causa disso os meninos com quem jogava deixaram-no sozinho. A única qualidade deste menino é o seu portismo, quando era (mais) pequenino dizia que o seu sonho era ser presidente do FCP, mais tarde desceu à terra e acabou ficar por gerir um clube das distritais.
Senhor Professor: Chumbe o menino Tonecas, ignore o ignorante!

P.S. O menino Tonecas é dirigente do Benfica e detém 80,5% do Estoril. Não há nada mais transparente que os jogos Benfica-Estoril.

Polónia

A Polónia é um belo país à beira-mar plantado cuja capital é Varsóvia. Os seus habitantes, um bocado trengos, são os polacos. Viveram sob uma ditadura durante muitos anos, e talvez por isso tenham comportamentos muito peculiares.
Os polacos são pessoas que não gostam de convidar os vizinhos para jantar, preferem viver no seu mundinho, acreditando em coisas que já ninguém acredita. São por isso muito fechados e pouco sociáveis, também por estarem cientes que as suas conversas não têm o nível das conversas dos outros. Mas eles, coitados, não têm culpa. O Pacto de Varsóvia e os tempos da ditadura comunista são álibis bastante fortes para os contrariarmos. Temos que os respeitar, não foram momentos fáceis. Devido à má governação do seu antigo regime, ainda há muitas coisas na Polónia em péssimo estado, que chegam a ter um cheiro defecante. O mar da Polónia, situado a norte, não é como o nosso, a água é gelada e não nos diz nada. Além disso os seus edifícios são demasiado altos e volumosos, feitos à pressa e com uma arquitectura horrível.
Mas também não podemos criticar este país por tudo e por nada, até há polacos com obras interessantes, como Karol Wojtila ou Chopin, mas todos eles só tiveram sucesso porque fugiram a sete pés da sua terra natal.

ABV – Associação de Blogues Vileiros

Dupond & Dupont
Eduardo A. Silva
João Paulo Menezes
Miguel Torres
siX

Parabéns!

Hoje viu-se o Porto a jogar, algo que não acontecia desde Gelsenkirchen!

Tentativa

Há anos, alguém disse que António Oliveira (hoje presidente do Penafiel) tinha sido "alvo da primeira tentativa de homicídio através do Audiovisual". Hoje sinto que alguém anda a tentar assassinar-me através de obras na estrada. Eu e todos os que passam à noite na Nacional 13, logo a seguir ao nó de Modivas.


De dia

À noite

Tristeza

E de um dia para o outro, um dos edifícios mais conhecidos do Porto mudou de nome sem que ninguém nos avisasse. (Ver topo das fotografias). O Palácio Atlântico é agora um Millennium sulista e elitista. A cidade vai deprimindo com acontecimentos destes.

Termodinâmica

Para quem pensava que a termodinâmica era algo apenas para os físicos e os mecânicos, para quem dizia a sua utilidade se resumia à Máquina de Carnaut e aos ciclos de Otto e de Diesel, a transferência de calor deste ano deitou por terra todas estes pensamentos erróneos.
Afinal a transferência galáctica do ano de 2004 não foi a de Michael Owen para o Real Madrid, mas as do Sol e do Calor para o Outono. Após as críticas que o treinador da equipa do Verão fez a estes dois jogadores, Verão e Calor rescindiram por justa causa alegando falta de condições psicológicas para continuar. Depois de um grande assédio por parte da Primavera, numa viagem-relâmpago o Outono conseguiu surpreender tudo e todos e contratou o Calor e o Verão no dia do Equinócio. Os números do contrato estão envoltos em secretismo mas a duração do contrato vai até ao final do Aquecimento Global com mais um efeito de estufa de opção. A transferência de calor pode ser considerada a transferência do século. Quanto ao treinador do Verão, a sua reacção foi parca em palavras, limitando-se a dizer que acabou por ser bom para o balneário, já que desde a chegada da chuva em Agosto, existia uma grande rivalidade com o Sol. Mostrou também ter confiança no futuro e o mais tardar daqui a uma era glaciar, o objectivo será de novo o título.

Galp

Nas bombas da Galp existe uma publicidade original. À primeira vista parece que estamos perante uma campanha da RFM que conjuga músicas ligadas aos automóveis com a própria gasolina. Mas quanto a mim a parceria Galp/RFM vai muito longe. Colocaram a "She Drives me Crazy" dos Fine Young Canibals na gasolina sem chumbo 95, o que é sem dúvida para ninguém pegar na mangueira da gasolina mais barata, enquanto a "Who's gonna ride your wild horses" dos U2 (incluida no album Achtung Baby, considerado por muitos o melhor album da década de 90) aparece na gasolina mais cara. Muito bem pensada, esta publicidade.

Educação

O que se está a passar na colocação de professores já atingiu um nível para lá do preocupante.
Para quem não está familiriarizado com o caso, vou fazer uma breve explicação do que se passa. Nos anos anteriores, a colocação dos professores no nosso país era feita em diferentes fases e utilizando um programa informático que já existia há décadas. Tendo como objectivo modificar o sistema para que os professores fossem colocados numa única fase e para que fosse actualizada toda a informática deste problema, o ministro anterior decidiu contratar uma empresa que fizesse um novo programa capaz de processar os dados de dezenas de milhar de professores e colocá-los em milhares de escolas. Até aqui nada de incorrecto.
O problema começa na escolha da empresa, uma acção que continua envolta num grande mistério. Mesmo que tenha sido escolhida de uma forma honesta (e não ponho isso em causa), o cidadão comum (eu sou um deles) fica sempre com um pé atrás ao saber que essa empresa tem como administradores dois ex-ministros do PSD e um dos quais teve a pasta da educação e foi indigitado há pouco tempo administrador da Casa da Música. É urgente saber como foi feita a escolha, e cada segundo que se espera pela explicação é uma gota a mais no copo da suspeição. Eu sei que este tipo de decisões também acontecem com outros partidos e em outros orgãos de poder, e por isso nunca me filiarei num partido.
A escolha efectuada pelos vistos não foi a mais correcta. O que ainda adensa mais a bruma da desconfiança, se era a melhor empresa nunca teria falhado de uma maneira tão catastrófica. Quem percebe o mínimo de programação sabe que não há programa sem o respectivo bug, e só ao fim de muitas tentativas se alcança a melhor solução matemática. Esta frase tanto se aplica a um programa como os que eu faço para calcular caudais com uma dúzia de linhas de código, como para um programa de Babel como o do Ministério da Educação. É necessário realizar testes atrás de testes antes de dar um programa como pronto a utilizar. Por muito que possam dizer, neste aspecto houve uma falha grave, o programa não foi testado de forma conveniente, era obrigatório adiar por um ano a sua aplicação e colocar os professores à moda antiga, era simples. Agora fazer testes quando se utiliza o programa pela primeira vez a sério e quando estão dependentes dele milhões de pessoas é no mínimo de irresponsáveis, e esses irresponsáveis têm que pagar pela sua irresponsabilidade. Há pessoas que tiveram responsabilidade política e devem tomar uma decisão política, os que têm uma responsabilidade técnica e económica têm que pagar por isso. Gostava de saber se a empresa de Rui Machete e Couto dos Santos vai indemnizar o Ministério da Educação ou os professores afectados. Mas penso que se fizer uma pergunta sobre isso, entro na retórica.
Voltando à responsabilidade política, ela não pode ser imputada na totalidade à ministra mas ela não deve fugir às responsabilidades. Disse que as colocações estavam prontas numa data e isso não era verdade, nunca podia ter feito essa afirmação, pelo menos neste aspecto é responsável. Há pessoas que têm a sua vida profissional e familiar dependente das listas, e esperarem horas e horas pela sua colocação sem nada verem é frustrante. Portanto, quando o pesadelo terminar, a decisão mais nobre que a ministra pode tomar é demitir-se. Nada mais simples.

Estrelitas

Ainda há menos de um ano Florentino Perez percorria um intenso circuito de conferências e congressos sobre casos de sucesso. Ele era a cara das vitórias comerciais e desportivas do Real Madrid. Hoje, após a chegada de um senhor chamado David Beckham e a saída de dois outros chamados Fernando Hierro e Vicente del Bosque, o Real é o típico caso de falta de humildade. Queiroz não aguentou, Camacho também não e nem Mourinho aguentaria um balneário com este peso. No futebol, um mais um não é igual a dois, apesar de muitos continuarem a pensar que a gestão de recursos humanos se faz com a lógica matemática e sem a capacidade de congregar esforços. Por muitos Reais Madrid que existam, haverá sempre quem caia neste erro. No futebol e no resto.

Camus

Confesso que só ontem li "O Estrangeiro" de Albert Camus. A personagem principal dste livro leva-nos a um paradoxo em que o absurdo é a realidade mais comum. Mersault é um homem sem ideias próprias mas que por outro lado é um extremo de racionalidade. Este expoente de racionalidade choca com a irracionalidade do mundo, sendo esta a base do absurdo. Mersault fez-me lembrar muitas vezes os estudos neurológicos realizados no campo das emoções e sentimentos, muito focados em "O Erro de Descartes" de António Damásio. A racionalidade extrema leva-nos ao absurdo. Deixa de existir o bem e o mal, a morte não tem significado e a vida tem tanto sentido como a inexistência.
Concordo que no fundo o mundo é de um pouco como Mersault o vê, e por vezes sinto que tenho atitudes semelhantes. Tendo consciência que a realidade posso ser assim, afasto o pensamento procurando sentidos para a vida que não os comuns. É algo bem visível neste post, neste e neste.

Petrogal

Estou de acordo com o encerramento da Petrogal de Leça. A atmosfera das redondezas já sofre de cancro do pulmão há demasiado tempo.
Agora é necessário ter cuidado. São centenas de trabalhadores e milhares de pessoas envolvidas. Há que consultar os estudos de impacto económico, ambiental, investigar mais e reabilitar a zona de uma forma ordenada e sem entregar de mão beijada às imobiliarias. Por esta altura elas esfregam as mãos com açúcar para o beijo saber melhor.
Há também um pormenor esquecido: A contaminação dos solos.
Concordo com a medida, mas temo muito o futuro.

Quercus

Vila do Conde é o segundo local com maior poluição atmosférica das regiões do Porto e Lisboa. Parabéns senhor presidente! Ao cuidado da excelentíssima Câmara Municipal deixo aqui as sugestões da Quercus para evitar tão agradável distinção:

- Penalização muito mais forte do estacionamento ilegal, através duma aplicação muito mais vasta dos bloqueadores;

- Construção de parques de estacionamento dissuasores na periferia;

- Melhoria da articulação da rede de transportes públicos, com a introdução de um bilhete único intermodal e de preços menores para quem efectue uma utilização esporádica desse transporte;

- Operacionalidade das Autoridades Metropolitanas de Transportes;

- Alargamento das áreas sem carros;

- Apoios significativos à renovação das frotas de táxis e autocarros (nomeadamente a transição para gás natural), sendo que no caso dos autocarros deverá haver a introdução obrigatória de filtros de partículas para os veículos a gasóleo, medida que deveria ser expandida a todos os veículos pesados, de passageiros ou mercadorias;

- Medidas aplicadas à construção civil no sentido de virem a prevenir a emissão de partículas em grande número de obras que se verificam nas Áreas Metropolitanas bem como criar medidas de fiscalização e controlo das indústrias que emitam partículas inaláveis;

- Promoção de um ordenamento do território a nível nacional, regional e local que proporcione a ocupação das áreas urbanas centrais das grandes cidades, ao contrário de continuar a promover a residência na periferia e os consequentes movimentos pendulares.

(fonte: Quercus)

Uma pequena conclusão séria:
Os autocarros que circulam em Vila do Conde são demasiado velhos, será que passam na inspecção? Para quando uma renovação da frota?
Na Suiça o gasóleo é mais caro que a gasolina por causa dos danos ambientais que provoca. Porque não esta mudança de mentalidade em Portugal? Subir o preço do gasóleo poderia inclusive fazer com que a gasolina sem chumbo fosse um pouco mais barata.

Bagão

Eu não me acredito neste senhor. Dono de um discurso populista, gosta de dizer que se vão aumentar os impostos dos escalões mais altos e reduzir os dos escalões mais baixos. Talvez alguém pense que este senhor com um chapéu verde e uma pena é o Errol Flynn do século XXI, mas os portugueses não devem ser assim tão burros. Se todos sabemos que os profissionais liberais e os trabalhadores por conta própria descontam sempre o mínimo dos mínimos, se todos sabemos que Portugal é um mar de empresas em constante prejuízo sem declarar falência, de certeza que não acreditamos na justiça social que Bagão Félix prega.
Quanto ao sigilo bancário, deve ser apenas "menos forte". Claro que não falou em nenhuma medida para atingir este pequeno objectivo. E quanto aos sinais exteriores de riqueza?
É muito melhor para as finanças portuguesas reduzir as deduções fiscais como os Planos Poupança-Reforma e as Contas Poupança Habitação, uma medida muito justa em termos sociais, diga-se. Os portugueses mais ricos são as pessoas que poupam para ter uma reforma digna e os jovens que não têm dinheiro para comprar uma casa.

Língua

Talvez este post seja um cliché, mas sinto necessidade de escrever isto. Não apoio esta nova corrente musical que tem tendência a cantar em inglês. A explicação para este multiplicar de grupos e cantores que preferem a língua de Shakespeare (ou melhor, a língua de Edgar Allan Poe) está dividida em dois. A primeira explicação diz que o fazem para obter projecção internacional, mas os únicos músicos portugueses que têm sucesso lá fora cantam na nossa língua e previlegiam a qualidade. A segunda explicação diz que o fazem em contraponto com os músicos da geração anterior que só cantavam em português. Acho bem que exista uma evolução feita de contraste em relação ao que se fazia antes, mas há outras formas de evoluir. Cantar numa nova língua é apenas uma fuga para a diferença e não uma luta criadora.
Para mim, a língua é a alma de um povo e vejo este novo-americanismo não como uma traição à pátria mas como a traição a um povo. Não é por acaso que nos sentimos mais próximos dos Brasileiros que estão a tanto mar daqui do que dos marroquinos que estão a cem quilómetros. É por causa da língua. Eu prefiro sentir-me mais perto de Timor do que de Nova Iorque portanto este blog não se chama pig-spine. O que seria da nossa literatura se tivéssemos um "The Lusiads", um poeta chamado Ferdinand Person ou uma "Balsa de Piedra"?

Justiça

Sou um crítico acérrimo da imprensa desportiva, como os meus leitores mais assíduos devem reparar. No entanto, quando existe alguma qualidade não posso deixar de referir. A crónica de Jorge Maia não é um exemplo de isenção (sendo uma crónica nunca tinha que ser) mas penso ter qualidade em termos de escrita.

Incomum

Desde o século XVII que não se via uma imagem destas na Câmara dos Comuns. E mesmo nessa altura, duvido que tenham existido outras imagens para além das que se formaram na mente dos MP's (hoje com mais de quatrocentos anos, devem pertencer ao senado). Protestantes entraram na Câmara dos Comuns ostentando cartas falsas que os convidavam para uma reunião. Na fotografia podemos ver um com o dedo grande em riste, chocando uma enorme audiência (televisiva, porque em termos de deputados faz lembrar a assembleia portuguesa). Protestam contra a proibição da caça a raposa, alegando que com a nova lei está ameaçado equilíbrio em termos ecológicos. Que boas pessoas são estes caçadores, fazem o sacrifício de matar animais só para proteger o meio ambiente, que simpatia.
Admito que sou um bocado relutante em relação à caça, talvez porque em pequeno a minha mãe proibia-me de andar de bicicleta nos pinhais às quintas, domingos e feriados depois do dia quinze de Agosto. Eu próprio tinha bastante medo, donos de uma mentalidade pouco civilizada, não respeitavam a distância mínima por lei em relação às habitações. Pelos vistos a mentalidade pouco civilizada que tanto criticamos em Portugal (e eu fui um deles ainda há uma frase) também faz parte da sociedade inglesa, ontem eram dez mil na rua.

Pandemia

Se nunca ouviram os O-zone aconselho-os a afastarem-se ao máximo desta doença contagiosa.
Aos que já ouviram e que ficaram infectados, sigam este link.

CSKA

Não gostei do que vi ontem no Dragão, nem eu nem nenhum portista. A equipa precisa de três semanas só a treinar e a fazer jogos particulares. Fazer uma nova pré-temporada.
Ainda não é altura para criticar o treinador, demorou a fazer substituições e não faz grandes alterações tácticas, mas se a equipa ainda nem sequer treinou o suficiente para criar rotinas no 4-3-3 é impossível exigir logo uma táctica alternativa e substituições que modifiquem tudo.
O que mais temo em Fernandez não são as tácticas, tenho medo que ele não tenha pulso para lidar com tão jovens talentos e para conter casos de indisciplina, sobretudo dentro do campo (vejam-se os amarelos de Quaresma). Fora de campo temos o Jorge Costa e o Baía para acertar o passo.

Erasmus

No Blogasmus vou iniciar uma série de crónicas de um português que aproveita o programa Erasmus para viajar até... Portugal. Deixo aqui um primeiro aroma.
[O (ouriço cacheiro) vai continuar com a regularidade dos últimos meses, não fiquem com ciúmes]



Atendendo ao facto de ainda estar a passar os últimos dias de Verão no Mindelo, sinto-me um estudante de Erasmus neste fantástico país que é o Porto.
Hoje tive o meu primeiro dia de aulas e utilizei como meio de transporte automóvel. Até aqui nada de especial, parecia que continuava no mesmo país, mas quando entrei na via norte estava uma fila de carros maior do que aquela que existia na fronteira de Valença-Tuy nos tempos em que o Acordo de Shengen era confundido com um filme de kung fu e em que toda a gente tinha de parar no posto aduaneiro para mostrar o BI, passaporte, cartão de sócio do FCP e boletim de vacinas dos periquitos. Após horas e horas na fila (acordei por volta das 3 da manhã para uma aula às 9), lá cheguei à fronteira que separa as nações Porto e Portugal, uma fronteira chamada Circunvalação. Lá pude mostrar os meus documentos ao guarda fiscal e quando os procurei na carteira descobri que me faltava o tal boletim de vacinas dos periquitos. Entre voltar para trás e ficar sem os meus animais de estimação preferi a segunda hipótese e lá deixei a gaiola no chão como quem deixa sandes à porta dos jogos do Euro (Mas sempre foi melhor que atravessar a Ponte da Arrábida que separa Porto e Marrocos, lá o controlo é muito mais apertado)
Começo a pensar... Eu estava um bocado ensonado... A imagem que me vem à cabeça não é de um guarda num posto fronteiriço... Parece um grupo de três Romenos a limpar o pára-brisas do meu carro num semáforo da circunvalação. Se calhar estava a delirar após 6h no trânsito... Agora sim, já me lembro, eles andavam os três de mãos dadas cantando uma musica estranha assim do tipo:

Vrei sa pleci dar nu ma, nu ma iei,
Nu ma, nu ma iei, nu ma, nu ma, nu ma iei.
Chipul tau si dragostea din tei,
Mi-amintesc de ochii tai.

Não devia ter oferecido a gaiola com tanta leviandade, até porque o pára-brisas do carro está cheio de manchas.
Mais tarde entrei na fadculdade, lá soube que a aula das 9h não havia e que podia ter acordado apenas às 5h da manhã. Quase me suicidei, confesso. Mas depois de ter entrado na sala de computadores e visto um paraíso do tuning informático mudei logo de ideias. Teclados almofadados, ratos ópticos, drive COMBO, ou seja, tudo o que um bom praticante de Counter Strike gosta. Esperam-se noites de grande agitação na FEUP! Este foi um Verão em cheio para os viciados de electro e informática! Mas não foi só para eles, não me posso esquecer dos vendedores da hp que encheram os bolsos com estas novas contratações.
Depois deste sentimento anti-capitalista uma lágrima inundou a minha iris e ameaçou deslizar pelo meu rosto utilizando a famosa TÉCNICA dos escorregas. Limpei-a com rapidez para que ela não ficasse com os calcanhares todos arranhados. Mas mesmo limpando a lágrima, a nostalgia invadiu o meu corpo. Onde estariam os Compaq's que fizeram parte do meu imaginário estudantil? Que atrocidade fizeram aos ratos sem bolas, aos teclados sem teclas, aos monitores com as impressões digitais marcadas?? Snif Snif... Os meus ddedddos ttttremmmem aaa eeescreeeveer iistooo.
Só há pouco descobri o que lhes aconteceu. Numa visita pontual ao ICBAS, mesmo junto ao átrio principal lá estavam os nossos computadores todos sorridentes, caixas em cima de monitores, teclados por baixo de ratos, ali estavam eles provando que quatro anos não são nada. Daqui a quarenta anos os médicos deste país ainda serão formados naqueles pczinhos. Fiquei triste pela separação mas contente pela nova vida dos Compaq's.
Em breve escrevo-vos sobre este estranho povo que conheci em Erasmus: Os Portugueses

Agradecimento

Ao Bloguices por ter considerado o (ouriço cacheiro) como um dos "+ da Semana".

VCI

Todos os dias, qualquer utilizador de E-mail recebe algumas mensagens com um FW na barra do Assunto. Uns deles têm um sentido de humor bastante apurado, mas a maior parte acabam por ser lixo. Para mim os piores são aqueles que obrigam a mandar mensagens para 500.000 pessoas para ser feliz ou os que dizem que por cada mensagem enviada a AOL dá 0,01 cêntimo à criança politraumatizada que aparece na imagem. São de um mau gosto extremo.
De seguida vou escrever um exemplo de um FW que pode ser útil para humanidade e ter consequências benéficas a nível ambiental.

Se apagares este e-mail não tens coração.

Pode até nem acreditar mas os conselhos são óptimos. Por isso não deixe de o ler até ao fim.

Olá! O meu nome é John Stewart e tenho algo a dizer-lhe. Uma noite, apareceu-me num sonho uma bruxa a dizer para eu nunca mais conduzir na Via de Cintura Interna do Porto. Na manhã seguinte, depois de acordar não segui esse sonho e passei pelo radar à beira do Hospital da Prelada a mais de 90 Km/h. Foi aí que descobri que essa estrada estava enfeitiçada. Agora envio-te esta mensagem para que a maior parte das pessoas conheçam este feitiço e não voltem a levar os seus carros para lá. Eu nunca mais levei o meu Chevrolet para a VCI. Noutro sonho a bruxa disse-me que se a frequentasse entre as 8h e as 10h da manhã e entre as 17h30 e as 20h da tarde podia ter graves consequências. Nem sequer arrisquei, podia ter um acidente ou ficar encravado no trânsito. Passei a ir pela circunvalação ou quanto muito a apanhar o IC24.

Envie por favor esta mensagem a todos os seus contactos da lista para proteger todas as pessoas.

Joaquim Silva, 45 anos, natural de São Pedro da Cova, não enviou este e-mail e continuou a frequentar a VCI, no dia seguinte teve um acidente no Nó de Francos, sentido Freixo-Arrábida e a sua companhia de Seguros não pagou nada de indemnização.

Sónia Cristina, 16 anos, residente em Rio Tinto, foi para a VCI sem carta e partiu o retrovisor quando ia em contra-mão no sentido Arrábida-Freixo perto do Mercado Abastecedor. Além disso, cortou-se com o espelho e não encontrou sangue compatível para fazer uma transfusão. Se alguém tiver sangue Z Rh +/- por favor contacte o 91234567.

José Sousa não enviou este e-mail e apesar de ter largado a VCI apanhou um virus no seu computador de bordo que impediu que fizesse as médias dos consumos de gasolina e que soubesse a temperatura do motor.

São casos comoventes, peço por isso ajuda. Envie este e-mail ao máximo de pessoas e deixe de frequentar a VCI. Ponha no seu nick do Messenger "NINGUÉM ENTRE NA VCI".

Se enviar este e-mail a:

0-50.000 Pessoas - O trânsito da estrada enfeitiçada diminui 1%
50.000-500.000 Pessoas - O trânsito da estrada enfeitiçada diminui 10%
500.000 Pessoas - 5.000.000 Pessoas - A VCI pode deixar de ter carros.

Por favor, reenvie este e-mail para cada pessoa que conhece, e ajude a minha pequena VCI.

Triatlo

Um dos desportos que eu costumo praticar é o Duatlo. Uma modalidade bastante completa que obriga os atletas a passarem por dois desportos distintos (Corrida, ciclismo e depois corrida de novo). Já participei em 4 duatlos, todos na cidade do Porto e quando melhorar a minha natação pretendo experimentar o Triatlo. Gosto muito deste tipo de desporto porque é muito à minha imagem, interesso-me pelas mais diversas áreas sem ser um verdadeiro especialista em nenhuma delas.
Este ano treinei para o Duatlo das Juntas Ribeirinhas do Douro (antes chamava-se Duatlo Cidade do Porto, mas quando Rui Rio e as suas manias chegaram ao poder esta prova desapareceu, ressurgindo um ano mais tarde sem apoio camarário, com um novo nome e num local diferente, deixou de ser na Foz e foi para a Corujeira). Reservei parte das minhas férias para treinar com gosto e alguma base científica visando a prova anunciada desde o início do ano para o final de Setembro. Poucos dias antes do ansiado domingo, o Duatlo das Juntas Ribeirinhas do Douro desapareceu do calendário federativo sem que qualquer informação acerca do seu paradeiro fosse noticiado no site da federação.
Talvez um buraco negro tenha engolido as Juntas Ribeirinhas do Douro. Espero é que a de Campanhã tenha sobrevivido, porque não quero ver o Porto-CSKA na terça-feira dentro de um buraco negro.
Os atletas amadores mereciam um pouco de respeito por parte da federação, é um pouco frustrante treinar para provas que não existem. Para além disso, ao olhar para um calendário de provas e ver apenas duas na região norte e ambas no mesmo fim-de-semana revela uma falta de dimensão nacional que só prejudica os atletas. Afinal, a grande bandeira da Federação até é uma gaiense. Espero que nos próximos anos este panorama seja alterado.

Suicídio

Foi através do Eduardo que soube do artigo de João Pereira Coutinho no Expresso desta semana. O Eduardo demarcou-se logo e eu posso acrescentar que se trata de um artigo de alguém que não está a par do assunto e que portanto nunca deveria escrevê-lo. Revela uma grande falta de tacto e sensibilidade para o assunto. O artigo fala no crescimento dos suicídios em todo o mundo, sobretudo nos países civilizados e nos que não são atingidos por guerras.
Os números da OMS têm aumentado nos últimos anos, mas não é a natureza humana que leva a matar e morrer em tragédias.
Não vivemos num mundo de felicidade extrema como João Pereira Coutinho diz, muito longe disso. Na realidade, os países desenvolvidos oferecem condições para uma sobrevivência fácil, um acesso confortável aos bens básicos. No entanto, a felicidade não provém do materialismo, não tendo o suicídio origem no excesso de felicidade. Quanto muito poder-se-á dizer que este excesso de condições de vida provoca a diminuição de objectivos de sobrevivência, faz com que o homem se afaste da essentia que falei há poucos posts atrás. Esta ausência de objectivos reais, aliado ao aparecimento de objectivos materialistas e de ascenção social, provoca a depressão (muitas vezes em pessoas predispostas para a doença em termos genéticos).
A depressão surge a partir de uma dissolução generalizada de objectivos. Um homem que não se sente adaptado à sociedade materialista, que não pretende ser reconhecido a nível social, que não encontra objectivos alternativos (artísticos, desportivos, por exemplo), que tem a sua sobrevivência assegurada sem necessitar de se esforçar muito e (muito importante) que não tem uma vida amorosa e afectiva vincada, é um homem em depressão. Um homem em depressão não é um homem feliz, é um homem que se encontra parado no tempo sem que o tempo páre. Pode mesmo surgir a altura em que as emoções desaparecem, em que os sentimentos são inexistentes, acabando a vida por ser tão redundante como o zero.
O suicídio, à primeira vista parece um acto de cobardia, de alguém que não conseguiu saltar por cima dos obstáculos da vida, mas vendo pela perspectiva de quem está na depressão é um acto de coragem. E porquê coragem? Porque quando não existem emoções nem sentimentos, quando se chega a um cume de racionalidade mais alto que o Evereste, qualquer decisão é uma parede esguia para escalar. Quando se chega a uma depressão profunda não há forças para decidir, o mais fácil é continuar no marasmo durante anos e anos, o suicídio é uma escolha sendo assim uma escalada enorme, é o dizer basta! numa entoação fantasmagórica. Uma péssima escolha, mas não deixa de exigir muita coragem. Pena é que essa coragem não seja canalizada para uma solução mais adequada à filosofia de vida que a maior parte de nós aceita.
Espero ter sido bem explícito. Não coloquem a felicidade num local onde ela não existe.

Notas:
-Por incrível que possa parecer nunca tive vontade de me suicidar e nem sequer tive uma única depressão. No entanto já lidei com pessoas com problemas muito complicados e não eram pacientes ou clientes, eram amigos e por isso é algo que também me toca.
-O suicídio sobre o qual escrevo não é o suicídio de Albert Camus, como é óbvio.

9/12

12 de Setembro, por fim. A direita não fala mais de Bin Laden e a esquerda não fala mais de Pinochet.

9/11

Recupero um post anterior:

- O meu último nome é Torres e o meu signo é Gémeos, ou seja, referência explicita a Torres Gémeas
- Nasci num dia 11
- o dia 11 de Setembro é exactamente 9 meses antes do meu dia de anos:
- 9 meses é o tempo que uma criança normal demora a nascer
- 9 é o número do mês de Setembro (11/9)
- Nasci em 1981 ou seja 20 anos antes de 2001 e 20 são os dois primeiros algarismos dessa data
- Sou filho único, sendo 01 os dois algarismos seguintes a 20
E ainda mais interessante:
-Tenho ao todo 20 dedos, 5 em cada mão e 5 em cada pé, por isso se eu contasse os anos pelos dedos chegava a 2001 e já não podia contar mais. O que é uma clara referência ao fim do mundo!

Se eu acreditasse em astrologia ou se tivesse alguma religião também acreditava nisto.

Arte

A essentia do homem , presente no humanismo de Heidegger, inclui, na minha opinião, a capacidade de apreciar arte. Quando o homem faz arte procura apreciá-la e que os outros a apreciem, portanto procura a sua essentia.
O nomadismo é inerente à espécie humana desde os seus primórdios, também está na essentia do homem mas a sociedade acaba por corrompê-lo logo nos primeiros anos de vida humana.
A procura da essentia pela arte não pode vir do comodismo que a sociedade nos trouxe, a arte não faz sentido sem evolução, sem nomadismo, sem procura.
Por esta razão saí do grupo de teatro. Boa sorte para o futuro!

Democracia

Por vezes tenho pena de ter convicções, de reger a minha vida por valores.É muito complicado ser coerente no mundo actual.
É triste quando temos que ser democratas e a democracia escolhe a pior decisão. Tínhamos 2 hipóteses para o nosso grupo de teatro, a de repetir o que fizemos todos os anos (3 espectáculos no auditório da FEUP) e a de dar um passo em frente (8 espectáculos entre Maio e Junho e outros 8 entre Outubro e Novembro em locais espalhados pelo país). A letargia venceu.
Eu fico desiludido com os meus próprios valores, mas não será um momento ínfimo como este a colocá-los em causa.
The Show must go on (but in a sleepy way). O sono venceu o sonho.

Media

Uma das características daquilo a que pode ser chamado neoterrorismo é a espectacularidade dos seus actos e a utilização dos media como veículo transportador das suas mensagens. O neoterrorismo vive da comunicação social e sem ela não existiria. O que fazer neste caso? Seria impossível e condenável censurar um caso como a Escola de Beslan onde estavam várias centenas de pessoas sequestradas, mas foi à procura da cobertura mediática que os terroristas atacaram.
Ao longo da História os media foram sempre manipulados, mas essa manipulação ia contra a ética jornalística. Com o neoterrorismo, se um jornalista for correcto em termos de ética está a beneficiar os terroristas e por isso a ser manipulado por eles.
É um novo desafio para as Ciências da Comunicação, existirá alguma solução que por um lado retire este grande trunfo que os terroristas têm em mão e que por outro lado permita que todos os cidadãos do mundo sejam bem informados?
A mim parece-me impossível, e aos especialistas?

Rússia

A Rússia falhou pela terceira vez na era Putin. Três casos delicados, três tragédias e ainda por cima com precedentes. O Kursk, o Teatro Dubrovka e agora a Escola de Beslan. Num país com uma democracia a sério, um líder não resistiria a qualquer um destes casos, porém parece que a União Soviética mantém-se numa aura que vai de São Petersburgo ao Estreito de Bering e os vícios antigos andaram em ginásios aparecendo hoje bem musculados. Apesar de Putin ganhar sempre as eleições que concorre, a Rússia é talvez uma Democracia Dictatorial ou um Ditadura Democrática. As caras não mudam, o povo é robótico nas escolhas e o marasmo vai continuando anos e anos. Seria muito positiva uma limitação de mandatos.
Em Portugal temos casos semelhantes mas numa escala muito mais pequena, basta olhar para a Madeira ou para câmaras dinossáricas como Vila do Conde. Quando sairemos deste marasmo?

Terror

Mais uma vez o terrorismo mostrou aquilo que há de pior na mente humana. Não há nada mais execrável do que utilizar a vida de crianças para alcançar fins políticos. Mesmo que tenham toda a razão do mundo, ela é perdida na totalidade quando fazem um acto destes. Amarrar crianças nuas às paredes do Ginásio para estas não serem atingidas é digno de um filme de terror de Série Z. Os criminosos pagaram a pronto com a vida pelo que fizeram, as crianças vão pagar uma morte lenta em prestações de juros inimagináveis. Hoje, na Escola de Beslan ninguém sabia como se chamava.

Filme

Quando procurava uma imagem de Bush para o post mais abaixo, encontrei esta e não posso deixar de a partilhar.

Bush

Na Convenção Republicana, Bush anunciou a sua recandidatura. A plateia do Madison Square Garden mostrou-se surpreendidíssima com a declaração e ouviram-se gritos, palmas, desmaios, enfim, parecia uma conferência de imprensa da selecção nacional durante o Euro 2004. E eu que criticava Santana Lopes por ser adepto da política-espectáculo.

Cheney

Ontem, enquanto eu ouvia música apareceu Dick Cheney na televisão que por sinal estava sem som. A minha mão direita dirigiu-se à aparelhagem para a desligar mas a mão da consciência antecipou-se e puxou para trás com veemência. Que raio de ideia a da minha mão direita, deixar de ouvir música para escutar alguém como Dick Cheney! É cada uma!

Setembro

Em Setembro o pôr-do-sol antecipa-se sem pedir desculpa. Vai absorvendo o dia sem que este deseje partir e o vermelho supremo do sol tinge-se no pesadelo do fim do Verão.
Setembro é o pôr-do-sol da alegria, um longo espreguiçar da solidão que abraça a fertilidade quente das palavras. Apesar de tudo, Setembro é um mês forte, com personalidade, com um equinócio tatuado no corpo e o sinal que o tempo de meditar regressou.

Rentrée

Ainda há poucos anos a rentrée política resumia-se às polémicas entre a Pontinha e o Pontal, se o palco devia estar trinta centímetros mais à frente ou mais atrás. Hoje cai a Casa Pia em cima da nossa cabeça quando ainda nem saímos da praia. Acabou-se o descanso!

Pastéis

Os pastéis de belém começam a invadir o mundo. A cadeia de comida rápida arabe Habib's está a ter um enorme sucesso no Brasil com a venda desta especialidade da gastronomia portuguesa. Para mim não é novidade, há muito que defendo que a gastronomia é uma das fatias mais importantes da nossa cultura suculenta. Juntámos os sabores mediterrânicos aos sabores africanos e sobretudo aos condimentos indianos para construirmos pratos únicos no mundo. Quando viajamos poucas vezes encontramos um país onde se coma tão bem, por vezes chega a ser um suplício. O regresso a casa só está completo quando se colocam as pernas debaixo da mesa. E se o nosso país criasse uma cadeia mundial de slow-food? Leitão da Bairrada, sardinhas, bacalhau, rojões, arroz de cabidela ou cozido à portuguesa teriam um sucesso superior ao do hamburger.
Saindo um pouco da ironia, se a política turística portuguesa fosse mais virada para a gastronomia, se calhar teríamos mais sucesso, porque praia e monumentos há aos pontapés pelo mundo inteiro.